Os pets sempre foram muito queridos entre as famílias brasileiras. Mas a pandemia e o isolamento social aceleraram esse processo e expandiram o mercado pet. Com mais bichos em casa e mais tempo com eles, o brasileiro passou a procurar mais serviços e mimos para os animais de estimação.
De acordo com pesquisa realizada pelas empresas parceiras Petlove&Co e DogHero, 54% dos tutores adotaram um pet durante a pandemia e 19% deles adquiriram um animal de estimação pela primeira vez.
Mais pessoas com animais de estimação em casa, e por mais tempo, fizeram com que houvesse um crescimento significativo no total de lojas com produtos específicos e também o surgimento de novas startups querendo surfar essa onda.
Ainda é um estágio bem embrionário para as empresas que agora são conhecidas como pet techs, startups focadas no mercado pet. Mas a previsão é de crescimento para os próximos anos.
Como está o mercado pet
O mercado pet está em ampla expansão, puxado pelo novo cenário desenhado a partir do surgimento da pandemia do Covid-19. Com as pessoas trabalhando em modelo de home office, ou até mesmo híbrido, houve muito espaço para o crescimento do interesse por uma companhia em casa.
Isso fez com que a variedade de produtos aumentasse para atender essa nova demanda e elevasse o faturamento projetado da área em 2021 para quase 50 milhões de reais, crescimento de 22% em relação ao ano de 2020. Os números são do Instituto Pet Brasil.
O que mais vende no mercado pet
A variedade de produtos para o mercado pet está cada vez maior, indo desde a tradicional ração a alimentadores automatizados. O carro chefe das grandes redes de pet shop ainda é a alimentação. Mas, além do produto industrializado, cresce também os tutores que optam por oferecer comida natural aos seus pets, fazendo com que o mercado de marmitas também cresça.
Além disso, brinquedos variados para dar conta de manter os bichinhos de apartamento entretidos, roupas para proteção durante o inverno, remédios e serviços em geral, como banho e tosa, são as principais ofertas procuradas pelos consumidores.
Oportunidades do mercado pet
Para o investidor que está à procura de uma nova área, o mercado pet pode ser muito promissor. De 2019 para 2020, o crescimento do setor foi de 13%. De 2020 para 2021, deve ser de 22%.
Isso faz com que novas empresas surjam para atender uma demanda em crescimento. Isso faz com que novas startups apareçam e ofereçam inovação para jovens que gostam de tecnologia e também da comodidade na hora de cuidar dos pets.
Apesar do crescimento, apenas a Petz, líder de mercado, tem o capital aberto. A empresa está avaliada em R$ 6 bilhões e teve forte crescimento do seu e-commerce puxado pela pandemia.
Isso faz com que ainda haja um oceano azul para novas empresas chamarem atenção de fundos de private equity e venture capital para alavancar seus negócios e expandir a operação.
O mercado consumidor de pets é composto por mais de 130 milhões de bichos, incluindo cães, gatos, pássaros, peixes, entre outros. Então existe uma variedade de opções de produtos e nichos a serem explorados.
Cabe ao investidor estudar o mercado e entender onde está o maior potencial neste momento, pensando em investir na empresa com maior potencial de retorno no longo prazo.
Empresas como a Petlove, uma das referências em e-commerce pet no Brasil, recebeu dois aportes em 2020. Um de R$ 250 milhões do Softbank e outro de R$ 125 milhões do fundo de private equity L. Catterton. Com o valor recebido, a empresa foi às compras e adquiriu a Vetus, empresa de gestão de pet shops e clínicas.
Agora que entendeu mais sobre o mercado pet, fique por dentro de conteúdos relevantes sobre o mercado de investimento, e conheça os melhores investimentos em empresas de alto crescimento disponíveis na beegin.
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